segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ultimo Post, um belo encerramento....



Viagem ao Sul – Julho de 2.013

 

Caros parceiros e amigos Wlamir, David, Mauro e Léo

 

Dias inteiros  e longos  de marcha, paradas de merecido descanso, braços segurando o guidão e olhos na estrada e nos companheiros, e quando conseguimos,  no parceiro David.  Assim descobrimos a felicidade de transformar distâncias em tempo. Um tempo durante o qual  aprendemos a compreender melhor as viagens de moto, a admirar, meditar e conversar com a fantástica natureza que nos rodeia e a não brigar com os maus caminhos.

 

Ao transformar o medo em respeito, o respeito em confiança, descobrimos como é bom chegar, quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendemos que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer. Querer é poder.

 

Alguns dos nossos amigos e parentes se surpreendem; outros não conseguem compreender nossa viagem, uns  nos desacreditam  com a vontade de ir conosco  e os mais conservadores, não a aprova.  Muitos me dizem:  gosto de viajar, mas de carro; voces passam todo esse tempo sofrendo por essas estradas; quando param, transpiram. Quando seguem, sofrem com o frio e/ou chuva.

 

Claro que nós, durante esse tempo, poderíamos ter ficado em casa confortavelmente. Talvez numa varanda, balançando numa rede, poderíamos ter feito uma grande viagem, sem ter que percorrer quase 3.000 quilometros  nestes cinco  dias de jornada.

 

Mas, de nada serviria. Não teríamos chegado a lugar algum. Não teríamos voltado. E não teríamos provado a nós mesmos muitas coisas.

 

Nós, afortunados motociclistas, pensamos de outra forma. E foi assim, com estes pensamentos que, vitoriosos, voltamos para casa, numa  noite  nublada e chuvosa, final   do dia 09 passado.

 

Mas os sonhos de novos passeios, viagens e aventura não param. São eternos.

Dão – nos força e coragem para seguir em frente na estrada da vida. Pelo menos, isto é o que acontece com os viajantes e aventureiros de alma e coração.

 

Mesmo sem viajar, a mente nos leva com facilidade assombrosa, por distantes e desconhecidos caminhos. Feliz aquele que consegue levar à prática, a realização de seus sonhos e, sempre chegando.

 

Como diz Amir Klink: não basta concluir um trajeto, temos que chegar em casa.

 

e nós cinco  chegamos.

 

Abraços


J.Fernando

 

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