Nosso desafio de hoje de 700 km seria muito confortável se não tivéssemos incluído no roteiro a famosa Serra da Serpente, cujo desafio se agravou sobremaneira pelas condições climáticas, foi difícil e cansativo, mas um sucesso!!!
Passer de moto é ótimo! Faze-lo com amigos que tenham a mesma paixão é melhor ainda!!! saldo do passeio aproximadamente 2.400 km.
Depois de baixar a adrenalina é hora de refletir, pensar nos momentos gratificantes, discutir o aprendizado e sobretudo compartilhar experiências... é tudo isso que acontece e ganhamos, mas nada como a amizade e companheirismo que floresce a cada passeio...
Esperamos que outros momentos de descontração e diversão fortaleçam a união e amizade do grupo, e como sempre encerro nossos registros...
Meu muito obrigado aos companheiros, Wlamir, Fernando, Leonardo e Mauro e as nossas queridas esposas e família pela compreensão e permissão deste distanciamento temporário.
By Wlamir
Última etapa e um dos objetivos de nossa viagem, a Serra do Rastro da Serpente. Café da manhã tomado, motos preparadas e prontos para sair quando o Wlamir notou que o GPS havia sumido da moto, ele havia esquecido de retirá-lo na noite anterior, uma chateação para começar o dia. Já resignados com a perda, o david “apareceu” com o GPS, ele o havia retirado para lembrar do que pode acontecer se esquecermos coisas de valor nas motos. Lição tomada, saimos para o nosso objetivo. A manhã estava com garoa e um pouco de serração mas não estava Tao fria a ponto de incomodar nossas mãos. E assim continuou o dia até chegarmos em São Paulo.
Serra do Rastro da Serpente, famosa por suas tantas curvas, ninguém conseguiu contar quantas mas são realmente muitas, tantas para nenhum motociclista botar defeito. Antes de começar a subir, lembramos de parar e colocar as nossas Gopro para filmar, pronto, estavamos preparados para o desafio. No trecho do Paraná a estrada está excelente, bem sinalizada e asfalto sem buracos, assim segue até Adrianópolis. Pouco trânsito também mas mesmo assim a viagem não rende. Chegamos em Adrianópolis a tempo de pegar o almoço no restaurante Coqueiro, ali pudemos relaxar um pouco depois de muitas curvas que exigiram um pouco do nosso preparo físico e habilidade. Saboreamos uma comida boa e bem caseira, feijão tropeiro, salada e bife acebolado feito na hora. Deu para refazer as forças e recomeçar a jornada que ainda seria longa.
Saindo de Adrianópolis, a estrada ainda era boa mas já começou a piorar até chegarmos em Apiaí-SP e de ai em diante muito buraco, trechos sem asfalto, obras e muita curva. Foi um trecho um pouco tenso, agravado pela chuva que piorou um pouco. Vencido o desafio, paramos em Capão Bonito para um café e decidimos que seguiriamos pela Raposo Tavares rumo a São Paulo pois era 9 de Julho e volta de feriadão e a chance de a Raposo estar mais vazia era maior. O Mauro e o Fernando decidiram ficar em Itapetininga, cidade natal do Fernando. O David, Leonardo e Wlamir resolveram seguir direto a São Paulo. A escolha da Raposo Tavares mostrou-se acertada, chegamos bem, sem nenhum trânsito, muito melhor do que nossa expectativa. Foi um dia cansativo mas terminamos bem.
Situação da moto depois de tanta chuva, a roupa então!!! ficou imunda!!!
Mauro realmente curtindo a viagem....
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